segunda-feira, 30 de março de 2015

JOVENS DA REGIÃO DO MIRI REPOVOAM LAGO


 Durante anos, a captura de quelônios para a alimentação e para a comercialização foi uma atividade constante na vida dos comunitários do Miri. Atividade essa que reduziu a população de quelônios. A fim de reverter a situação, jovens das comunidade Santa Rita, Alemanha, Betel, Diamantino e Miri Centro vem servindo de motivação a outras regiões.
O trabalho desses jovens começa no mês de setembro, período da desova dos quelônios. Os animais depositam seus ovos nas praias formadas às margens do lago, que, posteriormente são recolhidos e colocados em uma chocadeira comunitária. O nascimento acontece dois meses depois. Após o nascimento, os quelônios recebem tratamento adequado até completarem sete/oito meses, para então ser soltos nas águas do lago.
O dia da soltura dos quelônios começa com uma celebração da vida, com a participação de todas as comunidades da região.
Após a celebração, acontece a programação cultural com apresentação de poemas, paródias, danças,  todas relacionadas à importância do manejo dos quelônios.
A parceria com a ACORJUVE – Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho tem sido fundamental para que o projeto Quelônios do Miri alcance seu objetivo. Boa parte da estrutura necessária para o desenvolvimento das atividades do projeto nas comunidades da região é cedida pela ACORJUVE.
Maroney Mesquita, coordenador do Projeto Quelônios, diz que a maior dificuldade que enfrentam é a falta de formação em relação ao manejo dos animais.  Desde 2010 o projeto vem sendo desenvolvido e, em média, 15 mil filhotes já foram entregues à natureza.

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