sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

IMAGEM DA COMUNIDADE AÇAILÂNDIA - PAE JURUTI VELHO


NOVAS TURMAS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NA AREA DE INFORMATICA BASICA.


Tudo pronto para o inicio das aulas de qualificação profissional na área de Informática,  dia 01 de fevereiro acontecerá a aula inaugural, as 9h, no centro de reuniões da ACORJUVE
As turmas funcionarão nos horários da manhã, tarde e noite. Aos sábados, as aulas irão até o meio-dia e atenderão conselheiros fiscais, comunitários e diretores da ACORJUVE.

 

CONVITE


ACORJUVE REUNE COM ENTIDADES PARA FIRMAR PARCERIA EM 2014.

.Aconteceu na manhã desta quarta feira (29/01), na sala de reuniões da sede da ACORJUVE uma reunião com a Direção e Assessoria da Associação e representantes da EMATER Juruti, Secr
etaria de Abastecimento, Secretaria de Meio Ambiente e o Representante do Banco da Amazônia Ag. Óbidos, a reunião teve como objetivo confirmar parceria entre ACORJUVE e demais órgãos de assistência técnicas aos créditos na área da agricultura familiar na região do PAE Juruti Velho. Durante a reunião o representante da EMATER e o diretor da ACORJUVE estabeleceram calendário de atendimento aos agricultores familiares que já tiveram suas DAP's aprovadas, o atendimento será no período de 10 a 16 de fevereiro/14 na sede da EMATER na cidade de Juruti. Outra boa notícia foi a de que o Banco da Amazônia estará credenciando técnicos que prestam serviços na secretaria de Abastecimento do município de Juruti e na ACORJUVE.

A PARÁBOLA DOS POÇOS



 Era uma vez um país de poços. Qualquer visitante que chegasse, enxergava somente poços: grandes, pequenos, feios, lindos, ricos e pobres...
Os poços conversavam entre si, mas à distância, porque eram separados por terra seca. Na realidade, quem falava era a boca do poço que ficava ao nível da terra. E como a boca era oca, o poço criava eco, dando uma sensação de vazio, angús...
tia, solidão e tristeza...
Havia poços com bocas muito largas, permitindo receber um monte de coisas. Por mais que suas bocas fossem grandes e recebessem esse monte de coisas, elas continuavam vazias, ressequidas e sedentas, bem como a terra ao seu redor. Nada preenchia aquele vazio que sentiam bem lá no fundo. E NO FUNDO... O POÇO NÃO ESTAVA CONTENTE!
E por falar em fundo... No meio desses poços, havia alguns que se permitiam olhar para o fundo, através das frestas deixadas pelas coisas que eram jogadas em suas bocas. Lá no fundo, existia algo diferente; algo que parecia assustador porque era muito diferente do que eles estavam acostumados a ver. Mas mesmo assim se sentiam impulsionados a descobrir o que era.
Depois de terem passado pelo meio de tantas coisas acumuladas em seu interior, conseguiram ter um leve vislumbre: foi o momento em que perceberam que havia água lá no fundo. Diante desta sensação tão rara, alguns tiveram medo e procuraram evitar o contato. Outros, porque tinham coisas demais abarrotando a boca, esqueceram logo a “sensação do profundo” e se ocuparam novamente com a superfície...
Às vezes, na superfície, algum poço falava desta experiência diferente. Até que houve um poço que, olhando bem para seu interior, entusiasmou-se e quis continuar. Como as coisas que abarrotavam a sua boca o incomodavam, procurou libertar-se delas, lançando-as corajosamente para longe. E o silêncio chegou! E ele começou a ouvir o borbulhar da água lá no fundo e sentir uma paz profunda, viva e duradoura... refrescante e salutar.
Este poço descobriu que sua razão de ser era a vida que se encontrava na profundidade de si mesmo e não na superfície ou na multidão de coisas que antes se acumulavam em sua boca. E SE TORNAVA MAIS POÇO, QUANTO MAIS PROFUNDIDADE TINHA!
Feliz com a descoberta, procurou tirar água de seu interior. Ao sair, a água refrescou a terra seca ao seu redor e tornou-a fértil e boa e as flores começaram a brotar.
A notícia se espalhou e as reações foram diversas: uns se mostraram incrédulos, outros sentiam o impulso por também fazer a experiência do profundo de si mesmo. Mas muitos desprezaram a novidade difícil. Era mais fácil deixar tudo como estava; ficar na superfície era mais cômodo...
Sem dúvida, alguns tentaram fazer a experiência e começaram a libertar-se dos objetos inúteis que abarrotavam sua boca e igualmente encontraram água em seu interior. A partir de então, as surpresas aconteceram: por mais água que se retirasse para regar ao redor, o poço não se esvaziava! E aprofundando ainda mais, descobriram que: ELES ESTAVAM UNIDOS ENTRE SI POR ALGO EM COMUM : A ÁGUA ERA A MESMA! E começou uma comunicação profunda, porque as paredes dos poços deixaram de ser limites...
Mas a descoberta mais sensacional veio depois: A ÁGUA QUE LHES DAVA VIDA VINHA DE UM MESMO LUGAR: O MANANCIAL...
O manancial estava bastante longe: na montanha que dominava o País dos Poços. A montanha estava sempre lá: majestosa, serena, pacífica! E com o segredo da vida em seu interior. Algumas vezes apenas visível entre as nuvens; outras vezes radiante de esplendor...
O manancial não tinha sido percebido antes, porque os poços se preocupavam somente com sua superfície. A partir da nova descoberta, trabalhavam por aumentar seu interior, crescendo em profundidade para que o manancial chegasse mais facilmente... E A ÁGUA QUE TIRAVAM DELES TORNOU A TERRA BELA.
Enquanto isso, lá fora, os que não faziam a experiência do profundo, continuavam a aumentar sua boca, procurando inutilidades para preencher o vazio... 

 Desconhecemos o autor