domingo, 11 de dezembro de 2011

ASSEMBLEIA DE VOTAÇÃO DO PDA DO PAE JURUTI VELHO



Termina votação em plebiscito que vai decidir sobre divisão do Pará

Divisão do Pará (Foto: Editoria de Arye/G1)

Foi encerrada às 17h (18h no horário de Brasília) deste domingo (11) a votação no plebiscito sobre a divisão do território do Pará para a criação de mais duas unidades da federação, Tapajós e Carajás. As seções eleitorais foram abertas as às 8h (9h no horário de Brasília) para receber os cerca de 5 milhões de eleitores paraenses aptos a votar.

Fonte:http://g1.globo.com

Eleitores do Pará vão às urnas para decidir sobre divisão do estado

 

Cerca de 4,6 milhões de paraenses vão as urnas hoje (11) para decidir sobre a divisão do estado. O plebiscito poderá desmembrar o território do segundo maior estado do país em até três partes: um Pará remanescente e duas novas unidades da federação, Carajás e Tapajós.
Se aprovado no plebiscito, Tapajós, no oeste  do Pará, vai ficar com 59% da área do atual estado, divididas em 27 municípios, com população total de 1,2 milhão de habitantes. O novo estado nasceria com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 6,4 bilhões.
Tapajós seria o mais “verde” dos estados resultantes da divisão do Pará, com grande parte do território protegido em unidades de conservação e terras indígenas. No entanto, herdaria a polêmica obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída nos limites do novo estado. Caso a criação do Tapajós seja aprovada, as cidades de Santarém e Altamira são as principais candidatas ao posto de capital.
Já Carajás, no sul do estado, ficaria com 39 municípios, 24% do atual território do Pará e 1,5 milhão de habitantes. Pólo de exploração mineral de ferro e cobre, o novo estado teria PIB de R$ 19,6 bilhões. Mas já nasceria com alguns dos piores indicadores sociais do país.

COMUNITÁRIOS DE JURUTI VELHO E CURUMUCURI FAZEM MANIFESTAÇÃO PEDINDO DIREITO A TERRA

Na última quinta-feira, 17, aconteceu na cidade de Juruti uma manifestação popular liderada pela Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho (ACORJUV) que reuniu mais de mil pessoas nas ruas da cidade e findou no Fórum de Justiça local, onde deveria ter ocorrido uma audiência sobre reintegração de posse.

Segundo o assessor jurídico da ACORJUV, Dilton Tapajós, há uma ação contra o presidente da Associação, Gerdeonor Pereira, e contra o presidente da Associação das Comunidades da Gleba Curumucuri (ACOGLEC), Isaias Vitor. A autor da ação, o senhor Antônio Cabral Abreu, afirma ser dono de 122 mil hectares de um área que abrande tanto Juruti Velho, como Curumucuri e Mamuru. Há 2.500 famílias na área, que podem ser despejadas, caso a justiça dê parecer favorável ao autor.

A audiência para ouvir as partes envolvidas foi adiada, e de acordo com Dilton Tapajós, a próxima audiência deverá ocorrer em meados de março de 2012. Gerdeonor Pereira afirma que eles não vão abrir mão da terra que pertencem às famílias tradicionais. “Jamais nós vamos abrir mão da terra onde nós nascemos e estamos crescendo e de onde tiramos o nosso sustento de cada família. Estamos preparados para enfrentar o Abreu. Se caso a juíza der o direito a ele, vamos ter que ir para um enfrentamento mais radical”, frisou o presidente da ACORJUV.

Mas para o Isaias Vitor, a justiça ficará do lado do povo. “A ACOGLEC estará junto com a ACORJUV nessa luta, porque essas famílias merecem o nosso apoio. A gente tem a parceria da Prefeitura, da Igreja, então nós vamos usar todos esses nossos parceiros para lutarmos juntos. Sei que a vitória será nossa”, disse o representante do Curumucuri.

O prefeito Henrique Costa falou que a Prefeitura de Juruti não poderia deixar de apoiar a luta pelo bem do povo e do que é direito das famílias tradicionais. “Não temos nenhuma postura política, mas de apoio de todo o nosso governo e não poderia ser diferente, e qualquer pessoa de bem não pode ter outra postura se não de apoio”.

Segundo o prefeito, ele vai solicitar que a Procuradoria do Município acompanhe este processo, que se é de interesse público, é de interesse da Prefeitura.

Fonte PMJ/Secon

NA DEFESA DO SEU POVO E DA SUA DIGNIDADE




Ir. Brurnildes, Ir Joanita e Pe. Afonso demonstrando seu apaio ao povo de Juruti Velho
Curumucuri e Mamuru


JURUTI EM AÇÃO

O prefeito de Juruti, Henrique Costa, o vice-prefeito Marquinho e secretários municipais participaram de um manifesto da Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho (ACORJUV) que reunião mais de 1000 pessoas e que ocorreu no na manhã do último dia 17 de novembro, nas ruas da cidade e findou no Fórum de Justiça, onde deveria ter ocorrido uma audiência sobre reintegração de posse.

Segundo o assessor jurídico da ACORJUV, Dilton Tapajós, há uma ação contra o presidente da Associação, Gerdeonor Pereira, e contra o presidente da Associação das Comunidades da Gleba Curumucuri (ACOGLEC), Isaias Vitor. A autor da ação, o senhor Antônio Cabral Abreu, afirma ser dono de 122 mil hectares de um área que abrande tanto Juruti Velho, como Curumucuri e Mamuru. Há 2.500 famílias na área, que podem ser despejadas, caso a justiça dê parecer favorável ao autor.

A audiência para ouvir as partes envolvidas foi adiada, e de acordo com Dilton Tapajós, a próxima audiência deverá ocorrer em meados de março de 2012. Gerdeonor Pereira afirma que eles não vão abrir mão da terra que pertencem à famílias tradicionais. “Jamais nós vamos abrir mão da terra onde nós nascemos e estamos crescendo e de onde tiramos o nosso sustento de cada família. Estamos preparados para enfrentar o Abreu. Se caso a juíza der o direito a ele, vamos ter que ir para um enfrentamento mais radical”, frisou o presidente da ACORJUV.

Mas para o Isaias Vitor, a justiça ficará do lado do povo. “A ACOGLEC estará junto com a ACORJUV nessa luta, porque essas famílias merecem o nosso apoio. A gente tem a parceria da Prefeitura, da Igreja, então nós vamos usar todos esses nossos parceiros para lutarmos juntos. Sei que a vitória será nossa”, disse o representante do Curumucuri.

O prefeito Henrique Costa falou que a Prefeitura de Juruti não poderia deixar de apoiar a luta pelo bem do povo e do que é direito das famílias tradicionais. “Não temos nenhuma postura política, mas de apoio de todo o nosso governo e não poderia ser diferente, e qualquer pessoa de bem não pode ter outra postura se não de apoio”.

Segundo o prefeito, ele vai solicitar que a Procuradoria do Município acompanhe este processo, que se é de interesse público, é de interesse da Prefeitura Popular.

MANIFESTO EM REPUDIO A AÇÃO MOVIDA POR ANTONIO ABREU

A manifestação foi em repudio a uma ação movida pelo Sr. Antonio Abreu contra o presidente da Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho - ACORJUVE, Gerdeonor Pereira, e contra o presidente da Associação das Comunidades da Gleba Curumucuri - ACOGLEC, Isaias Vitor.  Antônio Cabral Abreu, afirma ser dono de 122 mil hectares de uma área que abrange as regiões de Juruti Velho, Curumucuri e Mamuru. Nestas regiões 2.500 famílias podem ser despejadas, caso a justiça dê parecer favorável ao autor.
A audiência para ouvir as partes envolvidas foi adiada, para meados de março de 2012. O presidente da ACORJUVE Gerdeonor P. dos Santos, afirma que os comunitários não abrirão mão das terras, que pertencem às famílias tradicionais. “Jamais nós vamos abrir mão da terra onde nós nascemos e estamos crescendo e de onde tiramos o nosso sustento de cada família. Estamos preparados para enfrentar o Abreu. Se caso a juíza der o direito a ele, vamos ter que ir para um enfrentamento mais radical”.

MANIFESTO EM DEFESA DOS POVOS TRADICIONAIS DE JURUTI VELHO

Povo de Juruti Velho se preparando o manifesto nas ruas de Juruti