sexta-feira, 4 de maio de 2012

RESPOSTA DA ACORJUVE AO JORNAL "O IMPACTO"


Quanto ao teor da matéria intitulada “Superintendente do Incra descobre fraude e é exonerado a ACORJUVE tem a declarar ser lamentável que um órgão informativo se preste a fazer calúnias e difamações sem provas e sem sequer ouvir, ou procurar ouvir os interessados agredidos, pois, em momento algum, O IMPACTO nos procurou para saber o outro lado da história, premissa básica em um bom e sério jornalismo.

O jornal O IMPACTO afirma:
A saída dos servidores aconteceu após descobrirem e mandarem investigar um desvio de verbas para a construção de casas em assentamentos na localidade de Juruti Velho, no município de Juruti. Segundo informações, a Superintendência do Incra estava investigando o desvio de verbas feito pelo presidente Associação de Moradores do Distrito de Juruti Velho (Acorjuve), Gerdeonor Pereira dos Santos.

1. Todos os procedimentos da ACORJUVE junto ao INCRA SR-30 estão devidamente documentados e, como tal, nada está por ser descoberto pois tudo está bem esclarecido no processo.

2. Se a Superintendência do INCRA SR-30 mandou investigar algo relacionado ao PAE JURUTI VELHO não temos nada a nos queixar, pois consideramos qualquer investigação como positiva para afirmar a transparência dos nossos procedimentos e para demonstrar os resultados da nossa luta e do nosso trabalho

3. Desvio de verba? Todos os recursos destinados a construção das casas foram e estão sendo aplicados rigorosamente no seu destino: casas para os moradores do PAE JURUTI VELHO.  Basta visitar o nosso assentamento para se admirar do que está acontecendo: ribeirinhos, as populações tradicionais com casas de alvenaria no meio da floresta, nas beiradas dos rios e igarapés. Ousamos afirmar que construímos mais casas no PAE JURUTI VELHO que em todos os demais assentamentos da região juntos! Já atingimos 494 casas, das quais 105 totalmente concluídas e 389 que só está faltando o reboco, mas todas já em ocupação por seus respectivos beneficiários. Casas essas construídas com muito sacrifício (dos comunitários, da diretoria da ACORJUVE e dos trabalhadores da construção civil que executam as obras) em mais de 20 comunidades diferentes, todas com uma dimensão superior (9m X 7m = 63 m2) ao padrão normal do INCRA (6m X 7m ou 5,25m X 8m = 42m2). Uma sala, três quartos, cozinha, banheiro e sanitário interno com fossa sanitária, elevado e caixa d’água. Havendo, ainda, material já comprado para construir mais 120 casas. Não temos nada a esconder!... Só lamentamos não poder impor mais agilidade ao processo de construção das casas, pois o povo que ainda está a esperar fica o tempo todo nos cobrando querendo saber quando vai chegar a sua vez. Afinal, são mais de 1.800 famílias, todas querendo e precisando ser atendidas. Se a mineradora, madeireiros e políticos tradicionais têm nos agredido, as casas do INCRA tem alterado positivamente a paisagem do PAE JURUTI VELHO. Basta nos visitar para ver, contar, conferir e confirmar.

4. Sobre esta acusação de desvio de verba O IMPACTO usa de uma artimanha enganosa: primeiro afirma que a associação recebeu uma quantia mais de três vezes superior ao valor que associação efetivamente recebeu para depois afirmar que desviamos mais metade desses supostos recursos recebidos. Vejamos a afirmação de O IMPACTO:

Causa da demissão: Segundo informações prestadas à nossa reportagem pelo ex-Superintendente Adjunto do Incra, Adalberto Anequino, o presidente da Associação de Moradores do Distrito de Juruti Velho (Aconjuve) (SIC!), Gerdeonor Pereira dos Santos, teria recebido do governo Federal, através do (Incra), uma verba de quase 30 milhões de reais que seriam destinados a construção de 1200 casas populares. Porém, o investimento dado pelo órgão Federal serviu para menos da metade dessas casas populares. A maior parte das casas deixou de ser feita. O fato é que as casas não foram construídas e a verba desapareceu.

5. Pura falácia! Os recursos que a Associação recebeu do Governo Federal para construção de casas somou um total de R$ 9.150.000,00 (nove milhões, cento e cinqüenta mil reais). Portanto, bem inferior ao valor de 30 milhões mencionados na matéria! Esse valor dá para construir apenas 610 casas (R$ 15.000,00/casa) e não 1.200 casas como diz o texto. Definitivamente, esse valor de 30 milhões é uma mentira! Com os números verdadeiros, cai por terra todos os argumentos e acusações da matéria: - as casas foram e estão sendo construídas e nenhuma verba desapareceu! O destino de todos os recursos são conhecidos, estão registrados, devidamente documentados no processo existente no INCRA SR-30. Todos os pagamentos só podem ser feitos com autorização do INCRA que tem todos os controles a respeito das empresas e prestadores de serviços. Causa estranheza um dirigente do órgão desconheça os valores reais e os procedimentos para liberação dos recursos. Se O IMPACTO possui provas em contrário, que as apresente aos seus leitores a fim de corroborar suas acusações.

6. Além de inventar números O IMPACTO inventa também ao afirmar:
Tanto o presidente da Aconjuve(SIC!), Gerdeonor como o advogado da Associação, Dilton Tapajós, não souberam esclarecer o que foi feito com os quase 30 milhões que seriam destinados a construção do restante das casas populares.

7. Pura invenção, pura fraude argumentativa, pois, em momento algum, foi pedido esse tipo de esclarecimento a ACORJUVE, ao seu Diretor Administrativo, ou ao seu advogado. A coisa mais fácil é esclarecer sobre uma informação errada, falsa como essa. Se O IMPACTO tivesse nos procurado, prontamente esse assunto seria esclarecido, pois a reportagem de O IMPACTO chuta números completamente distantes da realidade. Com esta fraude O IMPACTO, ainda que nos permita exercer o direito de resposta, enlameia e causa danos irreparáveis a nossa Associação, ao seu diretor e ao seu advogado. Os danos morais serão devidamente cobrados na justiça, pois só a justiça pode restabelecer os direitos agredidos e impedir que novas agressões aconteçam! 

8. Por fim, declaramos que não temos nada a ver com as decisões administrativas internas do INCRA. Não somos responsáveis pela nomeação ou exoneração de qualquer um dos seus dirigentes. Tem sido público e notório que o verdadeiro motivo da nomeação do superintendente foi à força de acordos políticos. Aliás, o próprio IMPACTO tem noticiado isso em suas matérias. Portanto, é um absurdo nos acusar de culpa por sua exoneração. Que O IMPACTO nos apresente provas em vez de ficar só na falácia que tem um claro objetivo de denegrir nossa Associação.

Diretoreção da ACORJUVE







MINISTÉRIO PÚBLICO REALIZA PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL EM ALENQUER


Em Alenquer, foi realizada na comunidade Camburão, a 4ª etapa do projeto de inclusão social promovido pelo Ministério Público. A ação ocorreu no dia 25 (quarta-feira) de abril e somou 674 atendimentos, incluindo casamentos, emissão de documentos e serviços médicos.
A comunidade fica a 50 quilômetros da sede do município, possui cerca de 20 comunidades adjacentes. A ação contou com a presença do juiz da comarca, Gabriel Veloso de Araújo, que celebrou 101 casamentos civis na igreja de Nossa Senhora da Conceição.
O projeto contou com a participação de 84 pessoas, entre servidores públicos e voluntários. Foram oferecidos atendimento médico e odontológico, exames de sangue, vacinas, cortes de cabelo, atendimento do INSS, cadastro único para o bolsa família, e emissão de documentos.
A promotoria de justiça de Alenquer, além de prestar atendimento ao público, promoveu reuniões com a associação de moradores das comunidades Camburão, Boa Água, e Massaranduba II.
Fonte: http://www.mp.pa.gov.br/