segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

CARAVANA DE RESISTÊNCIA AOS PROJETOS HIDRELÉTRICOS NA AMAZÔNIA


A caravana em defesa do rio Tapajós, ato político liderado pelo Movimento Tapajós Vivo, aconteceu no dia, 26 de novembro e reuniu mais de 1.000 pessoas de diversas localidades.

Participaram do ato: moradores do PAE Juruti Velho, Santarém, Altamira, Itaituba, Aveiro, das aldeias do alto e médio Tapajós e do Rio Tapajós e aldeias do Mato Grosso.

Representantes do Ministério Público Federal, os bispos de Santarém, de Itaituba, e do Xingu também estiveram presentes.

Dom Erwin Kräutler, bispo da prelazia do Xingu acusou o Governo Federal de cometer crime contra o povo do Tapajós.

“O nosso povo não foi consultado. Toma-se iniciativas, toma-se decisões em Brasília, no Sudeste ou no Sul do país, e não se consulta o povo da Amazônia. São 24 milhões de seres humanos que estão aqui na Amazônia. Não existe, são apenas números de estatísticas, isso nós não podemos admitir. Eu acuso o governo de usar a estratégia do rolo compressor, a estratégia do fato consumado. Não se pergunta nada a ninguém, se coloca o povo diante de um fato consumado, ora, isso é intragável, inaceitável” protestou,  o bispo do Xingu.

A Acorjuve esteve representada por Esgiron Oliveira (Genezaré), Luiz Carlos (Pedreira) e Erickson Ribeiro (Muirapinima).

Esgiron Oliveira diretor de meio ambiente da ACORJUVE destacou a alegria de estar junto de um povo que ainda conserva em sua essência o respeito com a natureza, para ele é de muita importância participar de ações como estas e de vivenciar outras realidades, pois há uma troca de experiência que vem somar ao  movimento de Juruti Velho que , também, trata  de uma luta séria. “Esperamos estar presente em outras ações como estas, pois nos ajudará a melhorar ainda mais nossas manifestações”,  lembrou ele.

 

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