quinta-feira, 12 de junho de 2014

SEMSA INTENSIFICA COMBATE À DENGUE E AO CALAZAR EM JURUTI VELHO

Uma vistoria feita pela Divisão de Endemias da Secretaria de Saúde de Juruti, no início de maio, na Vila Muirapinima, em Juruti Velho, detectou, pela primeira vez, a presença do aedes aegypti, o transmissor da dengue.

A Vila Muirapinima fica na região de Juruti Velho. Nela vivem 1.838 pessoas, distribuídas nos bairros Castanheira, Alegre, Prainha e Centro.

Na vistoria feita em maio, os servidores da SEMSA coletaram, em pontos estratégicos da vila, 10 (dez) amostras, das quais 09 (nove) foram confirmadas como sendo larvas do mosquito da dengue.

“Estamos preocupados porque os moradores da Vila Muirapinima não tem nem uma resistência aos sorotipos da dengue encontrados hoje no município, o que é bastante perigoso se medidas não forem tomadas o quanto antes”, informou Fábio Cativo, coordenador de Endemias da SEMSA.

De acordo com Fábio Cativo, caso a doença se manifeste na Vila Muirapinima, cerca de 90% dos moradores correm o risco de contrair a dengue. Por isso, é importante a participação de todos nas ações preventivas, que serão intensificadas no período de 08 a 11 de junho.

Nesse período, agentes de endemias da SEMSA estarão na Vila Muirapinima repassando informações para impedir o nascimento do mosquito. Evitar locais que possam acumular água, por exemplo, é uma medida simples e que pode prevenir a proliferação do aedes aegypti. Sensibilizar a população será uma das finalidade da Secretaria Municipal de Saúde. “A comunidade precisa abraçar a causa, precisa agir. Vamos levar todo o material necessário para eliminar os focos tanto em forma de larvas como os mosquitos”, ressaltou Fábio.

Os terrenos baldios também são motivo de preocupação. No total são 129 terrenos que se encontram abandonados, tomados pelo lixo e pelo mato, contribuindo para o surgimento do mosquito transmissor da dengue.

Paralelo ao trabalho de combate à dengue, a equipe da SEMSA estará coletando sangue dos cães para o combate ao calazar. “Encontramos um número alto de cães soltos na rua, alguns aparentemente doentes, com suspeitas da doença”, finalizou Fábio Cativo
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Texto: Udirley Andrade

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