sábado, 7 de maio de 2011

CARTA ABERTA AOS DIRETORES DO GRUPO ORSA


Santarém, 1º de maio de 2011.

Ilmos. Srs
DIRETORES DO GRUPO ORSA


Assunto: AÇÕES TRUCULENTAS (DERRUBADA DE CASAS E PLANTAÇÕES, EXPLORAÇÃO MADEIREIRA) DO GRUPO ORSA CONTRA PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DO DISTRITO DE MONTE DOURADO, MUNICÍPIO DE ALMEIRIM-PA

Senhores Diretores do Grupo Orsa,

Com os nossos respeitosos cumprimentos, nós, organizações e movimentos populares, legítimos representantes do Movimento Social do Baixo Amazonas, região Oeste do Pará, reunidos no ENCONTRO DOS POVOS TRADICIONAIS, PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E FAMILIARES, INDÍGENAS, RIBEIRINHOS E QUILOMBOLAS DO OESTE DO PARÁ realizado no município de Santarém, no período de 30 de abril a 01 de maio de 2011, para a discussão do TEMA: OS POVOS DA AMAZÔNIA EM DEFESA DE SEUS TERRITÓRIOS
Considerando as ações truculentas e aliciamentos praticadas por funcionários das empresas pertencentes ao Grupo Orsa (Jarí Celulose, Orsa Florestal e Marquesa) contra pequenos produtores rurais e comunidades tradicionais do distrito de Monte Dourado, município de Almeirim-PA;
Considerando a prática desenfreada de exploração madeireira que derruba as árvores mais frondosas da floresta nativa da Amazônia;
Considerando a prática da derrubada de casas e roçados, plantações de banana, abacaxi, mamão, cacau, açaí, castanha do pará e mandioca, todas essas atrocidades praticadas por capangas das empresas do Grupo Orsa que se diz proprietária de mais de um milhão de hectares de terra naquela região,

Vimos, mui respeitosamente, manifestar nosso repúdio e exigir respeito aos direitos dos povos da Amazônia que habitam e sobrevivem na região.
Não vamos aceitar passivamente que atos dessa natureza se repitam! Todo e qualquer ato que o Grupo Orsa praticar contra os pequenos produtores daquela região é também a nós que estará atingindo. Nós estamos atentos, unidos ao sofrimento daquele povo e vamos resistir e lutar juntos denunciando, em todos os meios, as fraudes e farsas das empresas do Grupo Orsa na Amazônia.
Atenciosamente,
MOVIMENTO JURUTI EM AÇÃO (MJA), ASSOCIAÇÃO DAS COMUNIDADES DA GLEBA CURUMUCURI (ACOGLEC), ASSOCIAÇÃO DAS COMUNIDADES DA REGIÃO DE JURUTI VELHO (ACORJUVE), ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DO RIO MAMURU (APRIM), ASSOCIAÇÃO DAS COMUNIDADES DA REGIÃO DO PLANALTO E MAMURU (ACRPM), PARÓQUIA DE JURUTI, CÁRITAS DE ÓBIDOS, PASTORAL SOCIAL DA PRELAZIA DE ÓBIDOS, APROMOVA, ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DA COMUNIDADE SUBIDA ALTA, ASSOCIAÇÃO LÍRIO DO VALE, ASSOCIAÇÃO APESCA, ASSENTAMENTO PAEX MAMURU, PAE PARANÁ DE BAIXO, ASSENTAMENTO CAMBURÃO, CASA FAMILIAR RURAL DE ÓBIDOS, PA MIRITI, ASSENTAMENTO CAMPO DE PILAR, ASPREMP, ASSENTAMENTO MARIA TEREZA, FDA, ASSENTAMENTO NOVO HORIZONTE (APANH), ASSENTAMENTO JATUARANA, GLEBA NOVA OLINDA I, PAE LAGO GRANDE, ASSENTAMENTO MISSIONÁRIO RUFINO, SANTA MARIA AJARÁ, PDS SERRA AZUL, COOPERATIVA MISTA AGROPECUÁRIA DO JARI (COMAPEJ), ASSOCIAÇÃO DAS FAMÍLIAS DA CASA FAMILIAR RURAL DO MUNICÍPIO DE ALMEIRIM, UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR, PDS PARAÍSO, ARQMO, CPT (ÓBIDOS), MOVIMENTO EM DEFESA DA VIDA E DA CULTURA DO ARAPIUNS (MDVCA), FEAGLE, STTR (ALENQUER E STM), SINTTRAF, CITA e TAPAJOARA, ACAMPAMENTO ESTRADA DO SENA (CAMPO GRANDE - ALENQUER), ACAMPAMENTO CAPITARI, ACAMPAMENTO NOVA OLINDA, ASSOCIAÇÃO NOVA UNIÃO(ALENQUER), COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, COMUNIDADE NOVO PROGRESSO III (RAMAL DO ESCONDIDO EM ALENQUER), ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES ARTESANAIS DO MUNICÍPIO DE ÓBIDOS (APESCAMO), CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE DE ALMEIRIM (CONDUMA), PA CIPOAL (ÓBIDOS), COMUNIDADE TERRA SANTA DE MONTE DOURADO

OS POVOS DA AMAZÔNIA EM DEFESA DE SEUS TERRITÓRIOS

Foto: Isabel - Acorjuve

ENCONTRO DOS POVOS TRADICIONAIS, PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E FAMILIARES, INDÍGENAS, RIBEIRINHOS E QUILOMBOLAS DO OESTE DO PARÁ

Foto: Isabel - Acorjuve
Construção de uma rede simbolizando a organização dos Movimentos Sociais da Região Oeste do Pará

Santarém, Óbidos, Alenquer, Oriximiná, Juruti, Almeirim - Monte Dourado, Novo Progresso.
 
Próximos  Encontros Marcados:
 24 e 25 de maio - Alenquer Encontro dos/as Assentados/as e Acampados/as.
 
 03 a 05 de Junho - Monte Dourado - Almeirim - Encontro dos Movimentos Sociais da Região

Foto: Isabel - Acorjuve
ATO PÚBLICO DOS POVOS DA AMAZÔNIA EM SANTARÉM  DIA 25 DE JULHO DE 2011.


 Foto:Isabel - Acorjuve






ENCONTRO DOS POVOS TRADICIONAIS, PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E FAMILIARES, INDÍGENAS, RIBEIRINHOS E QUILOMBOLAS DO OESTE DO PARÁ.

OS POVOS DA AMAZÔNIA EM DEFESA DE SEUS TERRITÓRIOS
CARTA DO OESTE DO PARÁ
  
Nós, organizações e movimentos populares, legítimos representantes do Movimento Social do Baixo Amazonas, região Oeste do Pará, reunidos no ENCONTRO DOS POVOS TRADICIONAIS, PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E FAMILIARES, INDÍGENAS, RIBEIRINHOS E QUILOMBOLAS DO OESTE DO PARÁ realizado no município de Santarém, no período de 30 de abril a 01 de maio de 2011, para a discussão do TEMA: OS POVOS DA AMAZÔNIA EM DEFESA DE SEUS TERRITÓRIOS, vimos através desta carta denunciar a todas as pessoas que defendem a Vida que:
A Amazônia tem um significado de valor estratégico de dupla face: a da sobrevivência humana, principalmente das suas populações tradicionais, e a do que se vem chamando de capital natural, sobretudo as floretas, a biodiversidade, minérios, terra e água. Sua posição geográfica, também, é estratégica. Configura-se, então, uma forte disputa entre as potências e grandes empresas pelo controle do capital natural da região, ao mesmo tempo em que movimentos sociais pressionam por sua preservação. Tais forças encontram terreno fértil para as mais diversas ações na região. É necessário, então, discutir, propor e construir maneiras de ação próprias, diferenciadas em situações e circunstâncias que exijam enfrentamentos a procedimentos governamentais e não governamentais, essencialmente diante das atitudes devastadoras de empresas transnacionais que atuam na Amazônia, de modo a proporcionar uma estratégia política capaz de promover um elevado grau de unidade interna e mobilização dos movimentos sociais do Oeste do Pará que sejam capazes de superar os padrões de despolitização que os grandes projetos do poder econômico tentam imprimir no seio social.
A luta pela garantia dos direitos territoriais das comunidades tradicionais e locais do Oeste do Pará significa proteger e fortalecer suas culturas, identidades, economia e territorialidades, bem como utilização adequada dos recursos naturais e a preservação ambiental para as futuras gerações. Qualquer atividade a ser desenvolvida por terceiros, no âmbito desses territórios tradicionais, deve depender do consentimento dessas comunidades.
Nesse sentido, a Reforma Agrária para o Oeste do Pará deve ser diferenciada. Deve levar em conta as peculiaridades do ambiente Amazônico. Assim, as medidas e ações da Reforma Agrária para a Amazônia, além de exigir um conjunto de medidas estratégicas para enfrentar a concentração da propriedade da terra e para promover um desenvolvimento sustentável e igualitário no campo, têm, necessariamente, que garantir: i) a propriedade, posse e uso da terra e acesso sem qualquer empecilho aos Territórios Tradicionais e aos Recursos Naturais; ii) infra-estrutura; iii) inclusão social e iv) fomento e produção sustentável, como já é determinação da Política Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT).
Atualmente, todo o Mundo se volta para as questões do meio ambiente e à necessidade de salvar o planeta. A reforma agrária e a agricultura familiar voltadas para as comunidades tradicionais e locais do Oeste do Pará são partes essenciais desse esforço inadiável para se alcançar a sustentabilidade desejada na agricultura, na produção de alimentos e nos modelos produtivos.
A histórica disputa no Brasil entre dois projetos para o campo brasileiro está sendo desequilibrada em favor dos poderosos de sempre. De um lado, se favorece com recursos públicos abundantes o agronegócio agroexportador, os grandes complexos hidrelétricos, as empresas madeireiras, as empresas mineradoras, como a ALCOA, VALE, MRN, RIO TINTO, com graves impactos nas populações tradicionais e locais. De outro lado, praticamente se relega a um plano inferior a agricultura familiar e camponesa que é responsável pela produção dos alimentos, do abastecimento do mercado interno e pelo emprego de mais de 85% da mão-de-obra do campo, segundo o Censo agropecuário de 2006.
Condenamos a judicialização da Reforma Agrária que está se processando no Oeste do Pará, bem como a forma extravagante, autoritária, ofensiva à justiça social agrária, da decisão do Juiz Federal de Santarém, Dr. Francisco de Assis Garcês Castro Júnior, que cancelou as portaria de criação de assentamentos da SR-30 dos anos de 2005/2006.
Diante desse cenário real presente na Amazônia, os movimentos sociais do oeste do Pará serão intransigentes na cobrança de seus direitos, exigindo que o governo Dilma tenha um posicionamento firme, com ações concretas, nas questões estratégicas da Reforma Agrária para o Oeste do Pará:

(1) assumir efetivamente a vontade política de realizar a reforma agrária, com uma política agrícola que esteja associada ao bioma amazônico, que respeite as peculiaridades das comunidades tradicionais;
(2) ter um orçamento compatível e do tamanho das demandas, da dignidade e dos direitos das comunidades tradicionais e locais do Oeste do Pará;
(3) garantir a demarcação das terras indígenas e Quilombolas;
(4) promover a aferição da função social da terra pelos vários pontos fixados pela Constituição Federal;
(5) Exigimos um plano de reestruturação e fortalecimento do Incra e das suas superintendências na Amazônia, em especial em Santarém/Pará, como instrumento público para reestruturação da propriedade da terra, com autonomia administrativa e financeira, adequando portarias à realidade Amazônica, contratando funcionários e agilizando seus procedimentos administrativos;
(6) priorizar, fortalecer e garantir um grupo específico de procuradores do INCRA-SR-30, com vistas a enfrentar a decisão da Justiça Federal de Santarém que cancelou as portarias de criação de assentamentos dos anos 2005/2006, o que afetará centenas de famílias daqueles territórios, envolvendo as famílias e os movimentos sociais do Oeste do Pará nesse processo.
(7) fortalecimento das estruturas, com contratação de técnicos, do Ministério Público Federal, Polícia Federal e IBAMA em Santarém.

Atenciosamente,

MOVIMENTO JURUTI EM AÇÃO (MJA), ASSOCIAÇÃO DAS COMUNIDADES DA GLEBA CURUMUCURI (ACOGLEC), ASSOCIAÇÃO DAS COMUNIDADES DA REGIÃO DE JURUTI VELHO (ACORJUVE), ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DO RIO MAMURU (APRIM), ASSOCIAÇÃO DAS COMUNIDADES DA REGIÃO DO PLANALTO E MAMURU (ACRPM), PARÓQUIA DE JURUTI, CÁRITAS DE ÓBIDOS, PASTORAL SOCIAL DA PRELAZIA DE ÓBIDOS, APROMOVA, ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DA COMUNIDADE SUBIDA ALTA, ASSOCIAÇÃO LÍRIO DO VALE, ASSOCIAÇÃO APESCA, ASSENTAMENTO PAEX MAMURU, PAE PARANÁ DE BAIXO, ASSENTAMENTO CAMBURÃO, CASA FAMILIAR RURAL DE ÓBIDOS, PA MIRITI, ASSENTAMENTO CAMPO DE PILAR, ASPREMP, ASSENTAMENTO MARIA TEREZA, FDA, ASSENTAMENTO NOVO HORIZONTE (APANH), ASSENTAMENTO JATUARANA, GLEBA NOVA OLINDA I, PAE LAGO GRANDE, ASSENTAMENTO MISSIONÁRIO RUFINO, SANTA MARIA AJARÁ, PDS SERRA AZUL, COOPERATIVA MISTA AGROPECUÁRIA DO JARI (COMAPEJ), ASSOCIAÇÃO DAS FAMÍLIAS DA CASA FAMILIAR RURAL DO MUNICÍPIO DE ALMEIRIM, UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR, PDS PARAÍSO, ARQMO, CPT (ÓBIDOS), MOVIMENTO EM DEFESA DA VIDA E DA CULTURA DO ARAPIUNS (MDVCA), FEAGLE, STTR (ALENQUER E STM), SINTTRAF, CITA e TAPAJOARA, ACAMPAMENTO ESTRADA DO SENA (CAMPO GRANDE - ALENQUER), ACAMPAMENTO CAPITARI, ACAMPAMENTO NOVA OLINDA, ASSOCIAÇÃO NOVA UNIÃO(ALENQUER), COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, COMUNIDADE NOVO PROGRESSO III (RAMAL DO ESCONDIDO EM ALENQUER), ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES ARTESANAIS DO MUNICÍPIO DE ÓBIDOS (APESCAMO), CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE DE ALMEIRIM (CONDUMA), PA CIPOAL (ÓBIDOS), COMUNIDADE TERRA SANTA DE MONTE DOURADO
 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

IMAGENS - MOVIMENTO JURUTI EM AÇÃO



Registro de pescador ganha maior transparência

por Secom em 27/04/2011 

  Para obter o registro, o pescador artesanal precisa apresentar nota de venda do pescado para Pessoa Jurídica e a contribuição previdenciária para vendas exclusivamente no varejo

A lista com os nomes dos 941.469 pescadores profissionais brasileiros ativos no Registro Geral de Pescadores (RGP) está disponível para a sociedade desde quarta-feira (27). O compromisso foi firmado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, em janeiro deste ano, quando foram consolidadas as novas regras para que os pescadores tirassem a carteira de pescador profissional. Portaria da Secretaria de Monitoramento e Controle (Semoc) com a suspensão de mais de 70 mil carteiras também foi assinada. Entre os motivos das suspensões estavam vínculo empregatício, óbito e recebimento de benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A consulta aos
Foto: google:www.horta.uac.pt
 inscritos no RGP pode ser realizada por nome, CPF, estado ou município e o sistema permite, ainda, a escolha de um ou mais nomes. A medida tem o objetivo de trazer mais transparência ao processo e permitir uma fiscalização mais intensa por parte da sociedade. Segundo o ministério, a carteira de pescador equivale à carteira profissional.

Cancelamento do registro - Segundo o ministério, o governo está fazendo uma análise minuciosa para acompanhamento e eliminação de pessoas que não têm o direito ao RGP. Para obter o registro – que deve ser renovado a cada dois anos, e não a cada três como definido anteriormente – o pescador artesanal precisa apresentar nota de venda do pescado para Pessoa Jurídica (PJ), bem como a contribuição previdenciária para vendas exclusivamente no varejo. Deve, ainda, declarar que não possui vínculo empregatício em outra atividade.
O pescador que tiver seu registro cancelado só poderá obter novo documento após 12 meses de sua suspensão. Até o dia 31 de dezembro de 2011 estão vetadas as novas inscrições para adequação dos processos às novas regras.

O total de carteiras já canceladas em 2011 é de 86.917, somente nesta última portaria foram suspensas 72.270. Os cancelamentos são resultados do cruzamento de dados do Registro Geral de Pescadores Profissionais com o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS.

Durante o levantamento foi constatado que 41.360 dos inscritos recebiam algum tipo de benefício previdenciário; 2.273 estavam registrados como óbitos e 28.637 possuíam algum tipo de vínculo empregatício. De acordo com a Instrução Normativa do MPA Nº 02/21011 as licenças deverão ser suspensas nestes casos.

Lista com nome dos profissionais ativos no País pode ser acessada por toda a sociedade, por meio do site do Ministério da Pesca e Aquicultura
Mais Informações - Lista com o nome dos Pescadores Profissionais ativos inscritos no RGP está disponível na página www.mpa.gov.br. O usuário tem quatro opções para pesquisa, o nome, CPF, estado ou município.

terça-feira, 26 de abril de 2011

MOVIMENTOS SOCIAIS DA REGIÃO OESTE DO PARÁ PROMOVEM ENCONTRO DE ARTICULAÇÃO

 ENCONTRO DOS POVOS TRADICIONAIS, PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E FAMILIARES, INDÍGENAS, RIBEIRINHOS E QUILOMBOLAS DO OESTE DO PARÁ

Foto: arquivo - Acorjuve - Bel
 Os movimentos Sociais da Região Oeste do Pará realizarão, nos dias 30 de abril e 01 de maio de 2011, um ENCONTRO DOS POVOS TRADICIONAIS, PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E FAMILIARES, INDÍGENAS, RIBEIRINHOS E QUILOMBOLAS DO OESTE DO PARÁ, com o tema Povos da Amazônia em Defesa de seus territórios”.
O encontro tem por objetivo promover a articulação e discussão de estratégias comuns de ação para as organizações populares no enfrentamento dos grandes empreendimentos (hidrelétricos), grandes empresas (madeireiras, sojeiras e mineradoras) e grileiros latifundiários que se apropriam das riquezas naturais (mão-de-obra, terras, águas, ar, florestas e minerais) da região.
O encontro estar sendo será um espaço de participação democrático acontecerá no centro de formação Emaús - da Diocese de Santarém, com inicio às 8hs da manhã do dia 30 de abril.


Organizações Confirmadas: Movimentos Juruti em Ação - MJA, Comissão Pastoral da Terra - CPT da Prelazia de Óbidos, Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho - ACORJUVE, Movimento em Defesa da Vida e da Cultura do Arapiuns - MDVCA, Federação das Associações da Gleba Lago Grande- FEAGLE, Sindicato d@s Trabalhadores/as Rurais STTR de Alenquer e Santarém, SINTTRAF de Santarém, Alenquer, Oriximiná, Óbidos, Castelo dos Sonhos, Novo Progresso , Conselho Indígina Tapajós e Arapiuns - CITA, TAPAJOARA,  ACOGLEC, Pastoral Social da Prelazia de Òbidos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ACORJUVE REALIZA RETIRO E AVALIAÇÃO DA CAMINHADA


Para o bom andamento das atividades da ACORJUVE, aconteceu no período de 25 a 27 de março de 2011, na Casa de Retiro Seiva da Vida – Juruti, um retiro participativo, reflexivo, espiritual e cultural que proporcionou a interação dos diretores, assessores e colaboradores. Aos participantes, este foi um momento importante de avaliar suas ações como membro de uma organização na amplitude que é Acorjuve. O retiro teve como eixo os seguintes questionamentos: Onde se tem falhado? No que é preciso avançar? Como melhorar a comunicação interna e externa? A partir daí, encontrou-se novos caminhos para o exercício efetivo de uma ação e comunicação dialógica, inspirada nos ensinamentos de Cristo e dos grandes lideres que ajudaram a construir a história de resistência. O retiro contou com a assessoria de Ir. Fátima Sousa Paiva, coordenadora da Pastoral Social da Prelazia de Óbidos e Assessora da Acorjuve; Pe. José Anchieta, pároco da Paróquia Nsa. Sra. da Saúde – Juruti e Ir. Deca, Assessora da Acorjuve.


Diretores, Assessoria e Colaboradores

ACORJUVE REALIZA CURSO DE FORMAÇÃO PARA COLABORADORES DA RCM


ACORJUVE Realiza curso de formação para locutores da Radio Comunitária Murapinima,
Nos dias 01 e 02 de abril, na Vila Muirapinima – Juruti Velho aconteceu a segunda etapa do curso de formação para locutores da RCM, o curso faz parte do processo de organização do setor de comunicação da Associação das Comunidades de Juruti Velho – CORJUVE e tem a duração de 60 horas dividido em 04 módulos. Participam 25 colaboradores e tem a Assessoria do Setor de Comunicação e da Gestora da Rede de Notícias da Amazônia da Rádio Emissoda de Educação Rural de Santarém.

MOMENTO DE AÇÃO DE GRAÇAS POR 07 ANOS DE CAMINHADA



Jovens da Pastoral da Juventude do PAE JV encenam a Parábola do Semeador, retratando as dificuldades e os enfrentamentos do que foi vivenciar esses sete anos de caminhada e quais as sementes que deram frutos.

ASSEMBLEIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010







No dia 21 de março de 2011
Aconteceu no centro Tabor, na Vila Muirapinima - Juruti a Assembléia de Prestação de Contas da ACORJUVE e Celebração de 07 anos de fundação estiveram presentes mais de 1200 pessoas entre sócios, não sócios e convidados.